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Qual a suplementação de aminoácidos essenciais ideal?

Os aminoácidos essenciais possuem proporções adequadas para maximizar a síntese de proteínas no organismo e recuperação muscular.

Após a ingestão oral os aminoácidos são rapidamente absorvidos e utilizados na síntese proteica. E essa rápida absorção só é possível porque não requer ação de peptidases (enzimas proteolíticas) para sua hidrólise, como ocorre na ingestão de proteínas. Já estando em sua forma de máxima biodisponibilidade, ele é indicado para situações nas quais há a necessidade de aumento de síntese proteica, força e volume muscular.

Neste post você saberá:

  • Quais são os aminoácidos essenciais?
  • O que são BCAA?
  • Por que consumir todos os aminoácidos essenciais?
  • Como os aminoácidos essenciais podem atuar?
  • Quando tomar os aminoácidos essenciais?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Academia Nacional Americana de Ciências (NAS), oito aminoácidos são considerados essenciais para a nutrição humana (ou nove, dependendo da literatura consultada*):

  • Leucina
  • Valina
  • Isoleucina
  • Lisina
  • Fenilalanina
  • Treonina
  • Metionina
  • Triptofano

 

*A histidina também é considerada aminoácido essencial, entretanto somente na infância, uma vez que mais tarde passam a ser sintetizados pelo organismo.

Dentre os aminoácidos essenciais existem três aminoácidos de cadeia ramificada, chamados também de BCAA (branched-chain amino acids), são eles: leucinavalina e isoleucina.

O que são BCAA?

Os BCAA são os aminoácidos essenciais mais abundantes no suplemento AMINNU em função da importância que eles possuem para o corpo. Além do seu papel crítico como substratos para a síntese de proteínas e na secreção de insulina, eles contribuem para o metabolismo de energia durante o exercício, são fonte de substratos para expandir o ciclo de Krebs, para a gliconeogênese, e são fonte de glutamina, que modula numerosas funções celulares, incluindo as do sistema imune.

Os BCAA correspondem cerca de 35% dos aminoácidos essenciais em proteínas musculares. Considerando que a nossa massa muscular representa cerca de 40-45% da massa corporal total, podemos concluir que grande quantidade de BCAA está presente nas proteínas musculares.

Por que é necessário consumir todos os aminoácidos essenciais?

Nos últimos anos foi demonstrado que todos os aminoácidos essenciais, em suas devidas proporções, são responsáveis pela indução do anabolismo muscular. Eles são capazes de estimular a síntese muscular até mais que o dobro quando comparado com a mesma quantidade de proteínas disponibilizadas pelo whey, já considerando os de alta qualidade.

Um dos motivos é a liberação destes aminoácidos no organismo. A velocidade com que eles são absorvidos para serem associados ao músculo interfere diretamente neste perfil. Como os aminoácidos essenciais já estão em sua forma livre, encontram-se mais biodisponíveis para a utilização, otimizando o seu aproveitamento.

Um estudo realizado por Moberg e colaboradores (2016) avaliou 8 indivíduos após a atividade física e demonstrou que o uso de todos os aminoácidos essenciais ativa, de forma mais eficiente, um sinalizador importante na síntese protéica, o mTORC1. (O mTORC1 desempenha papel importante no processo de hipertrofia das células musculares regulando de forma positiva ou negativamente a síntese proteica).

No gráfico obtido fica claro que o grupo que recebeu todos os aminoácidos essenciais (EAA) apresentou maiores níveis  intramusculares desses e por maior tempo.

Como os aminoácidos essenciais podem atuar?

Os aminoácidos essenciais participam, de forma sinérgica, como substrato para a síntese protéica e atuam também como:

L-Leucina – promotor de sinais para a regulação da síntese proteica em diversos tecidos do corpo, principalmente, no tecido músculo esquelético, e este efeito é sinérgico com a insulina, que é um hormônio anabólico.

L-Valina – aminoácido glicogênico, participa da reação energética pela via glicolítica, produzindo como substrato final a glicose, fornecendo energia. Atuam também no fortalecimento do sistema imunológico.

L-Isoleucina – aminoácido glicogênico e cetogênico, fornece energia ao corpo e são componentes importantes de enzimas.

L-Lisina – possui capacidade de biossíntese na formação de colágeno, carnitina, elastina e reparar tecidos no corpo. A lisina também é necessária para formação de anticorpos, formação óssea e produção de hormônios e enzimas.

L-Fenilalanina – atua na produção de dopamina, neurotransmissor ligado à memória, humor, cognição, aprendizado e alguns movimentos involuntários. É um precursor do hormônio CCK (colecistocinina), a qual atua sinalizando saciedade. A noradrenalina é semelhante, pois também tende a reduzir a fome; mas, sendo um neurotransmissor excitatório, também ajuda a criar sentimentos positivos e uma sensação de energia mental ou alerta. Também é necessário pela glândula tireóide e vasos sanguíneos.

L-Treonina – atua na proteção e função intestinal, influenciando assim na absorção dos nutrientes.

L-Metionina – necessária para a produção de um potente antioxidante: a glutationa, importante hepatoprotetor.

L-Triptofano – O triptofano é usado pelo cérebro para produzir serotonina, um neurotransmissor relaxante. Tem a capacidade de reduzir a sensibilidade à dor, trabalhar como antidepressivo, reduzir a ansiedade, a tensão e induzir o sono.

E quando utilizar aminoácidos essenciais no treino?

Os aminoácidos essenciais podem ser utilizados antes ou depois do treino. Nossa dica é a suplementação logo após o treino. Como os aminoácidos essenciais estão livres para imediata absorção, utilizá-los após a atividade física irá proporcionar a nutrição rápida e ideal, garantindo a sua presença em toda janela de recuperação e construção muscular. A hipertrofia muscular ocorre quando um balanço proteico positivo pode ser estabelecido durante a recuperação – em outras palavras, quando nos certificamos de que temos matéria-prima suficiente disponível para a síntese da proteína.

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