Ter um intestino que funciona bem está ligado diretamente com a melhora do quadro de imunidade. Hoje, o que as pessoas mais querem é ter uma imunidade boa e em equilíbrio. Como podemos fazer isso?
O sistema imunológico é dividido em duas partes, a imunidade inata e a imunidade adaptativa. A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, representa uma resposta rápida e caracterizada por um número grande, mas limitado, de estímulos. É representada por barreiras físicas, químicas e biológicas, células especializadas e moléculas solúveis, presentes em todos os indivíduos, independentemente de contato prévio com imunógenos ou agentes agressores, e não se altera qualitativa ou quantitativamente após o contato.
Já a imunidade adaptativa é a linha de defesa específica em que é adquirida após o contato com os patógenos, como vírus, vacinas e fungos, por exemplo. O sistema imunológico adaptativo possui memória e arquiva as características dos patógenos para combater outros possíveis ataques.
Para o sistema imune funcionar corretamente, o epitélio intestinal precisa estar íntegro, para atuar como barreira física e como local onde ocorre a coordenação da defesa imunológica.
O primeiro passo é cuidar da nossa imunidade inata e diminuir ao mínimo a inflamação de baixo grau, a qual é uma inflamação com característica mais crônica e persistente.
Muitas vezes o paciente nem nota a evolução dessa inflamação, gerando e agravando diversas doenças. Ter uma alimentação com característica mais clean label, com comida de verdade e um estilo de vida saudável faz toda a diferença nesse caso no controle dessa inflamação.
Quando pensamos em imunidade inata, o que estamos vendo nos estudos mais recentes é a ingestão de um conjunto de compostos, ou seja, para você ter o resultado desejado não adianta usar apenas um tipo de vitamina ou mineral isoladamente. Esses nutrientes precisam e trabalham com sinergia, um depende do outro para a cascata imunológica acontecer. Por isso, manter uma alimentação balanceada e usar o suplemento certo, na forma correta, garantirá o aporte imunológico necessário ao paciente.
Outra questão importante que temos que prestar atenção é a ingestão de alimentos ricos em compostos fenólicos. Que são um grupo de antioxidante não enzimáticos que combatem os radicais livres, atuando em diversas partes do organismo, principalmente como agentes de defesa em resposta a estresses, diminuindo assim o estresse oxidativo no organismo e além do poder antioxidante. Pode-se encontrar esses compostos em chás, frutas, cebola, alho e especiarias principalmente. O ideal é que esses compostos fenólicos façam parte da rotina alimentar do paciente, agregando maior ação anti inflamatória para o mesmo.
Além disso, estudos apontam um elevado consumo de alimentos ultraprocessados e a diminuição do consumo dos alimentos minimamente processados, essa alimentação rica em ultraprocessados, eleva a inflamação de baixo grau, aumentando o risco de desenvolvimento de doenças. Isso mostra como cada vez mais precisamos difundir a importância de uma alimentação com “comida de verdade” e cada vez mais limpa.
Para termos esse resultado relatado, em conjunto com tudo citado acima, utilizar o Guardian, se mostrou um grande aliado na melhora da imunidade. Pois ele melhora a barreira intestinal, melhorando a proliferação e diferenciação das células T do epitélio, além de ter um efeito prebiótico. Estimulando as células de defesa interna, ativando e modulando os mediadores Interleucina IL-2 e ajudando na produção de imunoglobulinas específicas.
Para saber mais sobre o assunto assista o vídeo abaixo, onde comento sobre o webinar sobre a relação do intestino com a imunidade.
