Cadastre-se em nossa newsletter e receba conteúdos e descontos exclusivos!

Imunidade adquirida e imunidade adaptativa: entenda suas diferenças

A imunidade do corpo humano é uma “arma” poderosa contra micro-organismos que atacam a estrutura orgânica. O sistema imunológico é composto por diversos órgãos, como o conjunto de tecidos, células, moléculas e órgãos que têm a responsabilidade de eliminar agentes nocivos do organismo.

Por esse motivo, é necessário investir em medidas para obter a imunidade adquirida, com o propósito de manter o organismo bem “equipado”. Por isso, é imprescindível realizar ações para ter um corpo resistente.

Quer conhecer a fundo sobre os diferentes tipos de imunidade e o que fazer para obtê-los? Confira ao ler este artigo!

Imunidade Inata

A princípio vale salientar que a nomenclatura imunidade inata é conhecida, também, como “imunidade natural ou não específica”. E que, o processo de defesa do organismo, por meio do sistema imunológico, é denominado como “resposta imune”.

A imunidade inata recebe esse nome, porque existe desde o nascimento do indivíduo, ou seja, ela não precisa da introdução de um ser invasivo para que ela exista. Sendo assim, quando os ataques ocorrem ela tem uma resposta imediata para combater o corpo estranho.

Como acontece

Normalmente, os seus componentes tratam todos os elementos estranhos com a mesma intensidade. Essa ação se dá em função de que, os elementos do sistema imunológico reconhecem apenas um número restrito de substâncias de identificação dos invasores desconhecidos, que são os antígenos.

Porém, inúmeros invasores diferentes contém esses antígenos. A imunidade não memoriza o encontro com esses seres desconhecidos, sendo assim, não lembra dos antígenos estranhos específicos. Por esse motivo, não pratica proteção permanente contra possíveis infecções que surgirem.

Uma das estratégias defensivas do corpo humano sucede por meio dos glóbulos brancos, conhecidos como leucócitos. A corrente sanguínea é quem os leva, até que penetrem nos tecidos para reconhecer e atacar os diversos invasores. Existem várias substâncias que compõem a imunidade inata. Conheça:

  • basófilo;
  • neutrófilos;
  • monócitos (se desenvolvem em macrófagos);
  • eosinófilos;
  • células natural killer.

Das partículas que formam a imunidade inata, cada tipo tem uma missão diferente. Outras substâncias participam da ação da imunidade inata, que são os mastócitos, citocinas e o sistema de complemento. Além desses, existem as barreiras do corpo, consideradas a primeira linha de defesa, que são:

  • pele;
  • cílio;
  • lágrima;
  • muco;
  • plaquetas;
  • saliva;
  • suco gástrico;
  • suor.

Células natural killer

Depois que o ser humano nasce, a medula óssea fica responsável pela fabricação permanente das células NK, por meio das células-tronco. Nesse período as células-tronco estão iniciando o seu processo de desenvolvimento e tem estrutura para se transformar, e ser uma célula diferenciada para cumprir responsabilidades específicas.

Com esse amadurecimento, as células-tronco se transformam em leucócitos, que atuam no organismo, como exemplo temos as células NK. Após formadas, se afastam da medula óssea e caminham para outros tecidos, via corrente sanguínea. As células NK estão presentes no cordão umbilical, que se encontram em movimento no instante em que o bebê nasce.

A quantidade de células NK, quando estão ainda concentradas no cordão umbilical, se comparadas à quantidade de células NK no sangue periférico de uma pessoa adulta, a do cordão umbilical é 25% maior.

Imunidade Adquirida

A imunidade adquirida pode ser chamada de adaptativa ou específica. Ela não acontece como a imunidade inata, ela deve ser adquirida, ou seja, conquistada por meio de algum recurso, como vacina, suplemento alimentar, etc. Quando a imunidade inata necessita de reforço, a imunidade adquirida entra em ação. Essa imunidade inicia o seu aprendizado ao entrar em contato com algum invasor desconhecido, nesse momento ela reconhece as substâncias que não são próprias, os antígenos.

Dessa forma, as substâncias da imunidade adquirida, descobrem uma forma de agredir cada antígeno, é assim que o sistema imunológico começa a criar memória para tal antígeno. Ela é chamada de específica, devido à atuação de atacar um antígeno singular, encontrado previamente. As principais características dessa imunidade são:

  • aprender;
  • adaptar;
  • lembrar.

Depois de um novo contato com algum antígeno, a imunidade adquirida precisa de algum tempo para se desenvolver. No primeiro contato com o corpo estranho a resposta imunológica é lenta. Já nos contatos posteriores, a imunidade adaptativa lembra do antígeno e o ataque é mais acelerado e eficiente.

As Células T e as Células B, são as substâncias que compõem os linfócitos, ou seja, são os glóbulos brancos. Os glóbulos brancos são os maiores responsáveis pela imunidade adquirida. Ela tem outros elementos que ajudam no processo protetor que são as citocinas, células dendríticas e o sistema de complemento. Apenas o sistema de complemento é quem potencializa a eficiência dos anticorpos.

Como os ataques acontecem

Os ataques e a destruição às diversas tipologias de invasores, por meio da imunidade adquirida, ocorrem de maneiras diferentes. Determinados microorganismos são reconhecidos, absorvidos e exterminados pelas células, que ingerem os corpos estranhos, como os macrófagos e os neutrófilos.

Os fagócitos não têm habilidade para reconhecer diretamente algumas bactérias, por estarem encapsuladas. Nessas condições, quem dá suporte para ajudar nesse reconhecimento são as células B. Elas geram a produção de anticorpos em oposição aos antígenos inclusos na cápsula das bactérias, e então, ocorre a adesão dos anticorpos à cápsula, só então os fagócitos podem fazer o reconhecimento da bactéria.

Importante informar que alguns micro-organismos não podem ser eliminados em sua totalidade pela imunidade adaptativa. O sistema imunológico cria uma barreira à sua volta para se defender deles. Essa parede se forma, no momento em que os fagócitos, principalmente os macrófagos, resolvem aderir uns aos outros.

A parede de proteção que rodeia os micro-organismos é conhecida como granuloma. Diversas bactérias, pegas por essa barreira, sobrevivem no organismo de maneira que não se pode identificar. Normalmente isso ocorre, até mesmo, após 50 ou 60 anos depois, que é o momento em que o sistema imunológico fica debilitado. O que acontece nesse período é que, as bactérias têm maior probabilidade de se multiplicarem, devido ao desmoronamento das paredes do granuloma. Com essa ocorrência, a pessoa passa a sentir os sintomas da doença.

Por fim, conhecer a importância de se ter uma imunidade adquirida é determinante para ter uma vida saudável. Na verdade, cada imunidade tem as suas características específicas, por esse motivo, ambas são essenciais para o sistema imunológico. Para garantir um corpo forte e pronto para resistir a enfermidades é indicado fazer a suplementação alimentar, dessa forma, o seu organismo elimina a carência de algumas substâncias necessárias para atingir a resposta imune.

Gostou do artigo? Quer conhecer mais sobre como ter saúde continuamente? Sugerimos ler o artigo: descubra como aplicar a medicina da longevidade na sua vida.

Compartilhe: