Muito se fala sobre os problemas da falta de vitaminas, mostrando as complicações que isso pode causar ao corpo. O problema é que a carência e o excesso de vitaminas são ruins, trazendo desequilíbrio. Elas são micronutrientes essenciais para o funcionamento do corpo. Como o organismo não consegue produzi-las, elas devem ser ingeridas diariamente pela alimentação saudável ou suplementação, mantendo o equilíbrio ideal.
Ao todo existem 13 tipos de vitaminas, entre elas a A, E e D3. Elas são conhecidas pelo seu papel na visão e imunidade, ação antioxidante e absorção de cálcio, respectivamente. Confira qual os problemas que a carência e o excesso dela podem trazer. Saiba mais.
Quais os riscos da carência das vitaminas?
1. Cegueira noturna
A deficiência da vitamina A afeta diretamente a visão, causando a chamada cegueira noturna. É um fenômeno onde a pessoa não consegue enxergar bem durante a noite ou em situações com pouca luz. Isso ocorre devido ao papel da vitamina A nos olhos. Ela ativa a produção de uma proteína dos bastonetes, que são as células do olho responsáveis por diferenciar claro e escuro e pela visão periférica.
2. Aumenta o risco de doenças cardiovasculares
A vitamina E é um importante antioxidante e age como um fator de proteção para doenças cardiovasculares. Por isso, a sua falta aumenta o risco delas. Ela protege as células das lesões causadas pelos radicais livres, que são moléculas instáveis que podem causar danos às células saudáveis.
Um exemplo disso é a arteriosclerose, o endurecimento e espessamento das paredes dos vasos sanguíneos, levando à hipertensão. A deficiência da vitamina E também influencia no tempo de coagulação do sangue.
3. Osteoporose
A vitamina D é importantíssima para a reabsorção de cálcio, garantindo a saúde dos ossos. A sua falta gera uma fragilidade nos ossos, causando raquitismo e deformação nas crianças e a osteoporose nos adultos. Ossos frágeis são mais propensos às fraturas e, no caso dos dentes, a perda deles.
Além disso, as vitaminas A, E e D3 também estão relacionadas à imunidade, qualidade da pele, unhas, cabelos e diversas outras doenças, como obesidade e câncer. A deficiência dessas vitaminas aumenta o risco de doenças, reduz a imunidade, entre outros problemas.
Quais os riscos do excesso de vitaminas?
O corpo precisa de quantidades ideais de vitaminas, por isso a overdose delas também pode causar problemas. É aquele velho ditado que tudo em excesso faz mal. Os malefícios podem ser observados após longos períodos e altas doses.
4. Sobrecarga dos rins
Por ser importante na reabsorção de cálcio, o excesso de vitamina D leva a sobrecarga dos rins, em casos extremos, gerando a calcificação dele e outros tecidos. Os rins são responsáveis por filtrar o sangue, “jogando fora” tudo aquilo que o corpo não precisa. Isso significa que o excedente de cálcio passa por eles, aumentando o trabalho de filtragem dos rins.
5. Aumento da pressão
O maior risco do consumo em excesso de vitamina A é o aumento da pressão arterial e intracraniana, o que pode causar coma ou a morte, principalmente para crianças e idosos. O principal sintoma do exagero no consumo é dor de cabeça constante. Outros sintomas são espessamento e descamação da pele, lábios rachados, cabelos e pelos mais grossos e posteriormente a queda deles.
6. Redução da coagulação sanguínea
O maior risco do excesso de vitamina E é sua influência na coagulação sanguínea, reduzindo a capacidade. Isso pode levar a sangramentos, já que o corpo não conseguirá estancar o sangue. Além disso, pode ocorrer o aumento dos triglicerídeos e reduzir a produção dos hormônios tireoidianos.
Ver quais são os riscos da carência e excesso de vitaminas pode ser assustador, pois deixa evidente sua importância e influência no funcionamento do corpo. É preciso ressaltar que o maior perigo em relação a isso é a deficiência de vitaminas, devido à quantidade alimentos processados e ultraprocessados que fazem parte da alimentação.
O ideal é aliar a alimentação saudável e o uso de suplementos vitamínicos, como o Pillfood. Para saber o que deve ser suplementado ou não é preciso consultar com um profissional, fazendo análise de exames de sangue e anamnese.