A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um dos distúrbios endócrinos mais prevalentes em mulheres em idade reprodutiva, afetando até 19% dessa população. Esse desequilíbrio hormonal pode causar ciclos menstruais irregulares, excesso de andrógenos (hormônios masculinos) e ovários policísticos visíveis ao ultrassom.
Além dos sintomas imediatos, a SOP está associada a complicações de longo prazo, como resistência à insulina, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, infertilidade e transtornos emocionais, incluindo ansiedade e depressão.
Diante de sua complexidade, é essencial ir além do tratamento sintomático e adotar uma abordagem que investigue e trate as causas subjacentes do desequilíbrio metabólico e hormonal. Este artigo apresenta uma análise abrangente sobre a SOP, com foco em estratégias de avaliação funcional e integrativa, intervenções nutricionais e o papel de suplementos no manejo dessa condição.
O que é Síndrome dos ovários policísticos?
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino que acomete mulheres em idade reprodutiva. Sua causa é multifatorial e envolve interações entre fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida.
A SOP é caracterizada por um desequilíbrio hormonal que afeta o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano, com manifestações clínicas e metabólicas variáveis entre as pacientes. Além de ciclos menstruais irregulares, hiperandrogenismo e morfologia ovariana policística, outros aspectos importantes incluem:
- Resistência à insulina: presente em cerca de 70% das mulheres com SOP, contribuindo para hiperinsulinemia, ganho de peso e risco elevado de diabetes tipo 2;
- Inflamação crônica de baixo grau: associada a níveis elevados de marcadores inflamatórios, como proteína C reativa, e ao aumento do risco cardiovascular;
- Heterogeneidade clínica: os sintomas podem variar amplamente, de manifestações leves a casos mais graves, como infertilidade e obesidade central.
A prevalência da SOP varia entre 6% e 19%, dependendo dos critérios diagnósticos adotados. Mais do que uma condição reprodutiva, a SOP é um distúrbio sistêmico, exigindo diagnóstico cuidadoso e tratamento personalizado para reduzir seus impactos a curto e longo prazo.
Quais são os sintomas da SOP?
Os sintomas da SOP são variados, sendo os principais:
1. Irregularidades menstruais
Ciclos menstruais irregulares, com intervalos prolongados entre as menstruações (oligomenorreia) ou ausência completa (amenorreia).
2. Hiperandrogenismo clínico
A acne é frequente e de difícil controle, especialmente em regiões como o rosto, costas e peito. O hirsutismo se caracteriza pelo crescimento excessivo de pelos em áreas típicas do padrão masculino, como o rosto, tórax, abdômen e coxas. Já a alopecia androgenética causa a perda de cabelo em padrão masculino, com afinamento capilar nas regiões frontal ou coroa da cabeça.
3. Alterações metabólicas
A resistência à insulina pode levar ao ganho de peso, especialmente na região abdominal, dificultando a perda de gordura corporal. Além disso, há um aumento do risco de diabetes tipo 2 e dislipidemias, com alterações nos níveis de glicose e lipídios no sangue
4. Infertilidade ou dificuldade para engravidar
Devido à disfunção ovulatória, como anovulação ou oligovulação.
5. Alterações psicológicas
A ansiedade e a depressão são altamente prevalentes em mulheres com SOP, frequentemente associadas ao impacto dos sintomas e às alterações hormonais. Além disso, distúrbios de imagem corporal estão frequentemente relacionados a questões estéticas, como acne, ganho de peso e hirsutismo.
6. Fadiga e baixa energia
A fadiga e a baixa energia estão relacionadas a desequilíbrios metabólicos e hormonais.Os sintomas podem variar amplamente, tornando o diagnóstico um desafio em alguns casos.
Critérios de diagnóstico da SOP: atualizações e abordagens
O diagnóstico baseia-se na identificação de ao menos dois dos três critérios estabelecidos pelos Critérios de Rotterdam:
- Alteração dos ciclos menstruais: caracteriza-se por irregularidades menstruais, como oligovulação (ovulação infrequente) ou anovulação (ausência completa de ovulação). É avaliada a presença de 9 ciclos ou menos no período de um ano;
- Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial: o critério clínico é avaliado pela presença de um ou mais sinais, como acne, hirsutismo e alopecia de padrão androgênico. Já o critério laboratorial é caracterizado pela elevação de pelo menos um dos andrógenos séricos, como testosterona total, androstenediona ou sulfato de desidroepiandrosterona (SDHEA), conforme os valores de referência específicos do método ou kit laboratorial utilizado;
- Morfologia ovariana policística: caracterizada pela presença de múltiplos pequenos cistos periféricos nos ovários, identificados por ultrassonografia. Critérios diagnósticos incluem presença de mais de 12 folículos antrais, com diâmetro entre 2 e 9 mm, em pelo menos um dos ovários ou volume ovariano ≥ 10 cm³.
Em adolescentes, devido às mudanças hormonais naturais da puberdade, é recomendado aguardar ao menos 2 anos após a menarca para avaliar a persistência dos sintomas.
Impactos da Síndrome dos ovários policísticos a longo prazo
A SOP não afeta apenas a saúde reprodutiva, mas também apresenta implicações sistêmicas significativas. Entre os principais impactos estão:
- Metabólicos: resistência à insulina, que aumenta o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e dislipidemias. Além disso, a obesidade central, frequentemente associada à SOP, agrava esses riscos;
- Cardiovasculares: mulheres com SOP têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão arterial e doenças cardiovasculares devido à inflamação crônica e ao perfil lipídico alterado;
- Reprodutivos: a anovulação crônica pode levar à infertilidade. Além disso, o desequilíbrio hormonal prolongado aumenta o risco de hiperplasia endometrial e câncer de endométrio;
- Psicológicos: ansiedade, depressão e distúrbios de imagem corporal são altamente prevalentes, impactando a qualidade de vida.
Mudanças no estilo de vida para o controle da SOP
As mudanças no estilo de vida são uma das estratégias mais eficazes da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Essas intervenções não apenas ajudam a aliviar os sintomas, como também reduzem os riscos de complicações a longo prazo.
Alimentação saudável
Uma alimentação saudável desempenha um papel fundamental na síndrome dos ovários policísticos (SOP). Ao escolher alimentos nutritivos e equilibrados, é possível melhorar a saúde hormonal e promover o controle do peso. Confira o que adicionar na rotina:
- Alimentos com baixo índice glicêmico: ajudam a estabilizar os níveis de glicose no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina. Exemplos: vegetais, grãos integrais, frutas frescas e leguminosas;
- Proteínas magras: contribuem para o controle do apetite e ajudam na construção muscular;
- Gorduras saudáveis: presentes em alimentos como abacate, azeite de oliva e castanhas, têm propriedades anti-inflamatórias;
- Redução de alimentos ultraprocessados e açúcares refinados: ajuda a controlar o peso e reduzir os níveis de inflamação.
Prática de exercícios físicos regulares
A atividade física é essencial para melhorar a sensibilidade à insulina e regular os níveis hormonais.
- Exercícios aeróbicos: caminhada, corrida e ciclismo ajudam no controle do peso e na saúde cardiovascular;
- Treinamento de força: melhora a composição corporal, reduz a gordura abdominal e aumenta a sensibilidade à insulina;
- Regularidade: recomenda-se pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana.
Controle do peso corporal
A perda de 5% a 10% do peso corporal já pode trazer benefícios significativos para mulheres com SOP, como:
- Melhora das taxas de ovulação;
- Redução do hiperandrogenismo (acne, hirsutismo e alopecia);
- Controle mais eficaz da resistência à insulina.
Descontinuação de hábitos prejudiciais
Mudanças simples podem ter um impacto significativo no bem-estar geral e na qualidade de vida. Entre elas, estão:
- Parar de fumar: reduz o risco de complicações cardiovasculares e metabólicas;
- Evitar o consumo excessivo de álcool: ajuda no controle do peso e da saúde metabólica.
Abordagem funcional e integrativa no tratamento da SOP
A abordagem funcional e integrativa da síndrome dos ovários policísticos vai além do controle dos sintomas, focando nas causas subjacentes da condição e promovendo a saúde como um todo. Esse modelo considera os desequilíbrios hormonais, metabólicos e inflamatórios característicos da SOP, ao mesmo tempo em que busca otimizar o bem-estar físico e emocional das pacientes. Ou seja, essa abordagem vai contribuir para a redução significativa de sintomas, proporcionar um melhor controle das comorbidades metabólicas, como resistência à insulina e obesidade, e promover o bem-estar geral, incluindo a melhoria da fertilidade para mulheres que desejam engravidar.
Identificação das causas subjacentes
A medicina funcional prioriza uma avaliação individualizada para identificar os principais fatores que contribuem para a SOP, como a resistência à insulina, que é um dos principais mecanismos envolvidos na condição; a inflamação crônica de baixo grau, associada ao aumento de marcadores inflamatórios; e o estresse crônico, que afeta o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, exacerbando os desequilíbrios hormonais e metabólicos.
Suplementação funcional e integrativa
A suplementação pode ser uma aliada importante no manejo da SOP, proporcionando suporte metabólico e hormonal. Alguns nutrientes com evidências científicas incluem:
- Vitamina D: associada à melhora da sensibilidade à insulina e à redução de marcadores inflamatórios;
- Magnésio e Zinco: contribuem para o equilíbrio hormonal e reduzem sintomas de hiperandrogenismo;
- Ômega 3: reduz inflamações e melhora o perfil lipídico, impactando positivamente a saúde cardiovascular.
Além desses, dois outros nutrientes, o inositol e o ácido fólico, também possuem um papel significativo no tratamento da SOP, como veremos a seguir.
Relação do inositol e ácido fólico na SOP: evidências científicas
A combinação de inositol e ácido fólico tem se mostrado uma abordagem promissora no manejo da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Estudos científicos reforçam a atuação desses nutrientes no controle de sintomas característicos da condição, como resistência à insulina, disfunção ovulatória e desequilíbrios hormonais.
Efeitos do inositol
O inositol, especialmente em suas formas mio-inositol, atua como mediador da sinalização da insulina, melhorando a sensibilidade insulínica e reduzindo os níveis de andrógenos. Sua suplementação tem demonstrado os seguintes benefícios:
- Mio-inositol e qualidade dos ovócitos: o estudo comparou os efeitos do mio-inositol e do D-quiro-inositol em mulheres com SOP, demonstrando que o mio-inositol melhora a qualidade dos ovócitos e a taxa de embriões de alta qualidade (Unfer et al., 2011);
- Eficácia do inositol na SOP: uma revisão mostra que o inositol ajuda na sensibilidade à insulina, reduz os níveis de andrógenos e melhora os parâmetros hormonais e metabólicos em mulheres com SOP (Duarte et al., 2024);
- Inositol e funções ovarianas: este estudo demonstrou que o tratamento com mio-inositol reduziu a testosterona, melhorou a ovulação e regulou fatores metabólicos em mulheres com SOP (Costantino et al., 2009);
- Suplementação com mio-inositol e ovócitos em pacientes com SOP: mulheres tratadas com mio-inositol apresentaram melhoria significativa na maturação de ovócitos e na qualidade embrionária durante a indução da ovulação (Ciotta et al., 2011).
Importância do ácido fólico
O ácido fólico é essencial para a saúde reprodutiva e metabólica. A seguir, destacamos estudos que evidenciam suas múltiplas funções:
- Funções do ácido fólico: este estudo destaca o papel crítico do ácido fólico na síntese e reparo do DNA, na metilação e no desenvolvimento fetal, com implicações importantes na saúde metabólica e reprodutiva (Eskin, 2017);
- Ácido fólico na prevenção de defeitos do tubo neural (DTN): revisão que confirma a eficácia da suplementação com ácido fólico na redução significativa dos DTN, especialmente em mulheres durante a concepção e início da gravidez (Wilson et al., Journal of Obstetrics and Gynaecology Canada, 2003);
- Ácido fólico e função endotelial vascular: demonstra que o ácido fólico melhora a biodisponibilidade de óxido nítrico, protegendo contra disfunções endoteliais em doenças cardiovasculares (Stanhewicz & Kenney, 2017);
- Ácido fólico e redução da homocisteína: explora a relação entre suplementação de ácido fólico, redução de homocisteína e prevenção de doenças cardiovasculares (Lucock, 2000).
Evidências combinadas
Estudos reforçam os benefícios da suplementação combinada de mio-inositol e ácido fólico no manejo da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), com impactos significativos tanto nos parâmetros metabólicos quanto reprodutivos.
Papaleo et al. (2009) demonstraram que essa combinação aumenta as taxas de ovulação e melhora os parâmetros metabólicos, incluindo a redução de marcadores inflamatórios.
Regidor et al. (2018) evidenciaram que a suplementação combinada de mio-inositol e ácido fólico promove a restauração da ovulação em cerca de 70% das mulheres tratadas, melhora a qualidade dos ovócitos e reduz os níveis de testosterona, enquanto eleva significativamente os níveis de progesterona. Além disso, o estudo destacou uma redução no risco de hiperestimulação ovariana em pacientes submetidas a protocolos de fertilização in vitro (FIV), tornando essa abordagem uma alternativa segura e eficaz para o manejo da SOP.
Conclusão
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um distúrbio multifatorial que impacta a saúde metabólica, hormonal e emocional das mulheres, exigindo uma abordagem que vá além dos sintomas e trate as causas subjacentes.
Mudanças no estilo de vida, aliadas a terapias funcionais e suplementação com nutrientes como mio-inositol, ácido fólico, vitamina D, magnésio, zinco e ômega 3, ajudam comprovadamente a reduzir sintomas, melhorar funções metabólicas e reprodutivas e minimizar riscos a longo prazo.
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